quarta-feira, 15 de outubro de 2014

DIÁLOGOS SOBRE AS GERAÇÕES


Alguém já deve ter perguntado a você:

Como seria viver uma semana inteira sem os aparatos tecnológicos?
 A resposta deve ter variado, mas o conteúdo não ficou muito longe de querer saber qual tecnologia você estaria abrindo mão. É quase impraticável não? Mas não fique preocupado, existem milhões de pessoas que compartilham desse mesmo sentimento.

Antes de começarmos a entender o que é exatamente a cibercultura, é preciso entender dois conceitos anteriores. Ambos estão fortemente relacionados com a nossa ligação com a tecnologia. Existem gerações diferentes e, com elas, diferenças muito grandes com relação à necessidade do uso de aparatos tecnológicos para executarmos algumas tarefas.


      Aqui vai um pouco de teoria. Existe um mito grego para a origem do fogo que narra à história de Prometeu, um titã que junto com seu irmão Epitemeu, deveria criar os homens e os animais. Como Epitemeu já havia esgotado seus recursos criando atributos como asas, garras, olhos superpoderosos e força nos animais, couberam a Prometeu criar um diferencial para o homem.
     Para resumir o mito, Prometeu subiu ao Olimpo e roubou o fogo – que era propriedade exclusiva dos deuses – e o deu aos homens. Agora a vantagem sobre os outros animais estava posta. A partir dessa história, compõe-se o pensamento “prometéico”, ou seja, o de quem acredita na técnica como algo bom para o homem e o seu desenvolvimento.
   Na contramão vêm os defensores de Fausto, ou seja, aqueles que não concordam com a dependência da técnica para o crescimento das pessoas e sociedades. Essa linha de pensamento é originada na obra do autor alemão Goethe, em “Fausto”.
     Nesse livro, Dr. Fausto é um médico decidido a superar o conhecimento da sua época e, para isso, faz um pacto com o demônio Mephístoles. Ao final do trato, é realmente ao inferno. Assim, pode-se dizer que as pessoas que veem a tecnologia como uma “armadilha” são adeptas do pensamento “fáustico”.

Tecnologia: gostar ou não?


      Depois de você ter observado alguns critérios sobre a relação das pessoas com a tecnologia, é hora de partir para um conceito maior. A cibercultura é entendida como um conjunto de espaços, atitudes, rituais e costumes que as pessoas desenvolvem quando entram em contato com a tecnologia. Assim, é possível entender como algumas pessoas lidam com a situação.
     É fácil entender. Normalmente, o indivíduo que está bem inserido nesse contexto tende a não perceber que se trata de algo que vem acontecendo desde a década de 1970. Entretanto, os laços tecnológicos ficaram mais estreitos a partir da popularização da internet e das tecnologias móveis como os telefones celulares, smartphones e computadores portáteis.


  Se resolvêssemos resumir o conceito de cibercultura, teríamos uma divisão da cultura contemporânea marcada pelo digital e o estudo das técnicas. Dessa forma, podemos ver uma série de reflexos da cultura offline na vida online. Afinal de contas, a internet nada mais é do que um potencializador de comportamentos.
     Para entender o que é a cibercultura, é importante adotar o pensamento prometéico, ou seja, aquele que é favorável à tecnologia, como um referencial para comparações. Isso porque as características de uma pessoa inserida nesse contexto estão mais conectadas aos hábitos de uma vida “moderninha”.
    Portanto, se você já se deu ao trabalho de ler este texto enquanto navega pela internet, ouve suas músicas e aguarda alguma mensagem no seu celular ou Twitter, desista, você é parte da cibercultura e, por mais que tente negar, participa de forma bastante ativa. Surpreso? Pois suas atitudes e comportamentos ajudam a formar o que se chama de “ciberespaço”.


A vida no ciberespaço


     É mais fácil observar indivíduos jovens em um meio totalmente digital. Isso porque boa parte desses espaços têm esse apelo. Ainda assim, não se exclui a participação de pessoas mais velhas. É muito comum encontrar comunidades em redes sociais que resgatam hábitos da infância dessas pessoas.
      Você pode até achar que não, mas aquele seu primeiro vídeo game foi crucial na definição do seu comportamento hoje. Pode não parecer grande coisa, mas você saber as musiquinhas do Mario, as falas do Zelda e outros jogos moldaram uma geração muito diferente daquela dos nossos pais.
     Todo esse comportamento da cultura digital ajuda na definição de uma geração que se acostumou a fazer tudo com a ajuda da tecnologia. Basta observar um comportamento muito simples. Quando você precisa encontrar o telefone ou o endereço de algum lugar; qual é o seu primeiro instinto?
    Há mais ou menos dez anos, você procuraria em uma lista telefônica e correria o risco de passar horas folheando, para não encontrar nada. Outro tipo de comportamento que demonstra a extensão da cibercultura para fora do seu computador está muito preso ao fato de que boa parte das pessoas da tal Geração Y e Z prefere enviar mensagens de texto a telefonar.
     Desse modo, diferentes espaços virtuais são criados para que essa comunicação flexível aconteça. Assim, você tem canais de comunicação que antes não existiam. Outra coisa muito importante de ser observada é a sua atitude em relação a isso tudo.


Contribuições ao ciberespaço

      Para resumir uma conversa que poderia durar horas, dizer que ao postar conteúdos na internet e meios externos à ela é marcar presença em um ciberespaço, não é errado. Afinal de contas, uma das principais características desses locais é a colaboração entre os usuários, reconhecidos como cidadãos em um espaço não físico.

      Portanto, toda vez que você escreve alguma coisa no seu perfil do Twitter, Facebook, Orkut e outras redes sociais, está fazendo uma contribuição para a formação de um cantinho do ciberespaço. Mas é importante lembrar que a cibercultura não se resume a esses aspectos. Além de compreender essas ações, a cibercultura tem mais faces espalhadas por aí. Identidade na “cibervida”.

    Então... quais são os papéis das redes sociais na internet, dentro desse contexto da cibercultura? 

   É bem fácil entender como o Orkut e outros centros de interligação de pessoas desempenham seus papéis. Se você considerar as redes sociais como espaços específicos, o seu perfil funciona como uma carteira de identidade misturada a uma espécie de “currículo” do usuário.
  Assim, todo perfil que você tem em uma rede social funciona como uma versão digital sua na grande rede. Portanto, é interessante que você comece a ver o seu comportamento online como algo que represente quem você é. Então, abusar de conteúdos que não dizem nada ao seu respeito geram ruído e podem comprometer a comunicação entre os “cidadãos” dessa "cibercidade".

      Agora que você conhece um pouco mais sobre a cibercultura e os seus principais conceitos, já sabe melhor como funciona a vida online. Se você gosta da vida digital e de todos os confortos que ela traz, pode começar a pensar que esse ambiente é a sua “segunda casa”!


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Qual a diferença entre apresentar um trabalho de forma presencial e online?


     A sala de aula é o espaço privilegiado quando pensamos em escola, em aprendizagem. Esta nos remete a um professor na nossa frente, a muitos alunos sentados em cadeiras olhando para o professor, uma mesa, um quadro negro e, às vezes, um vídeo ou computador.
     Com a Internet e as redes de comunicação em tempo real, surgem novos espaços importantes para o processo de ensino-aprendizagem, que modificam e ampliam o que fazíamos na sala de aula.
    Abrem-se novos campos na educação on-line, através da Internet, principalmente na educação a distância.  Mas também na educação presencial a chegada da Internet está trazendo novos desafios para a sala de aula, tanto tecnológicos como pedagógicos.
    O professor, em qualquer curso presencial, precisa hoje aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico. Estas atividades se ampliam e complementam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem e se complementam com espaços e tempos de experimentação, de conhecimento da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais.
    Antes o professor só se preocupava com o aluno em sala de aula. Agora, continua com o aluno no laboratório (organizando a pesquisa), na Internet (atividades a distância) e no acompanhamento das práticas, dos projetos, das experiências que ligam o aluno à realidade, à sua profissão (ponto entre a teoria e a prática).

  Antes o professor se restringia ao espaço da sala de aula. Agora precisa aprender a gerenciar também atividades a distância, visitas técnicas, orientação de projetos e tudo isso fazendo parte da carga horária da sua disciplina, estando visível na grade curricular, flexibilizando o tempo de estada em aula e incrementando outros espaços e tempos de aprendizagem.


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

8ªB - EXERCÍCIOS PARA TAREFA - PRAZO DE ENTREGA - 16/09

Acesse o link abaixo para fazer a tarefa. Qualquer dúvida entre no conteúdo das ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS, ou mande uma mensagem no meu facebook.


https://docs.google.com/document/d/1WwIu2-Og76Y11BsSCwRY863gVVyJn-tK7ei_llsbXik/edit?usp=sharing

Bom trabalho, queridos!